"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 5 de outubro de 2013

Farc rejeitam ameaças contra os defensores do processo de paz


-->

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) rejeitaram nesta sexta-feira (4) as ameaças do presidente do Senado da República, Juan Fernando Cristo, aos políticos que decidirem participar do diálogo de paz.
Em um comunicado divulgado em Havana, Ricardo Téllez, membro da delegação guerrilheira, citou o caso do ex-ministro colombiano Álvaro Leyva, submetido a perseguição depois que decidiu se integrar aos diálogos e por sua postura favorável a uma Assembleia Nacional Constituinte.

Téllez assinalou, também, a intransigência contra outros defensores do processo de pacificação nesse país, como é o caso da ex-senadora Piedad Córdoba. 

Segundo o texto, "se insiste em ameaçar de judicialização àqueles que, assumindo o direito e o dever de obrigatório cumprimento, que é a luta pela paz, decidirem viajar a Havana para contribuir suas ideias em prol da reconciliação nacional".

Também lamenta que tais situações ocorram em pleno desenvolvimento do tema referente à participação política, segundo ponto da agenda, focado na necessidade de gerar garantias para a existência de um verdadeiro exercício da democracia.

Por outro lado, aprecia as declarações do promotor geral colombiano, Eduardo Montealegre, que não vê nenhum delito em viajar a Cuba sem permissão do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Ontem, as Farc iniciaram uma nova rodada de conversa, em cujo início o chefe da delegação, Iván Márquez, avaliou como modestos os avanços conseguidos até o momento.

Atualmente, as discussões centram-se no segundo ponto, relacionado à participação política, no qual as Farc apresentaram à opinião pública várias propostas mínimas que pretendem inserir nas negociações.


Fonte Prensa Latina