"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 9 de dezembro de 2012

Cuba, sua contribuição à educação no planeta


por AIN, Néstor Núñez

tradução: Joaquim Lisboa Neto

Os esforços cubanos em matéria de educação e sua projeção
internacional são realidades que não podem ser ignoradas.

Socios | 3 de dezembro de 2012

A Campanha Nacional de Alfabetização gerada na maior das Antilhas
em 1961, e que a declarou território livre de iletrados em apenas
doze meses, não só foi um exemplo de inauguração massiva de
novos métodos de ensino, senão também, ademais, uma tarefa
relevante de ordem social pelo nível de incorporação, tanto de alunos
como de cidadãos, principalmente jovens, futuros educadores.

Por demais, Cuba gerou programas de alfabetização massiva que
se aplicam hoje em várias regiões do planeta com comprovada
efetividade, de maneira que ao menos seis milhões de pessoas em
todo o mundo aprenderam a ler e escrever até o presente com a
extensão de seu uso.

E, nesse sentido, durante a recente Reunião Mundial sobre Educação
Para Todos, celebrada em Genebra, Cuba reiterou seu compromisso
de manter e estender sua cooperação educacional a outras nações,
essencialmente na batalha contra o analfabetismo.

Hoje, existem em nosso mundo sessenta e um milhões de crianças
sem escolarizar, duzentos milhões delas que não concluíram o
nível fundamental, e setecentos e setenta e cinco milhões de seres
humanos que desconhecem a leitura e a escrita. Em cifras redondas,
quase um sexto da humanidade não pode ler nem escrever.

Cuba tem demonstrado, além disso, que mais que um assunto de
grandes e vultosos recursos, o [ato de] propiciar a educação para
todos implica uma sustentada vontade política e o empenho por fazer
valer com efetividade mecanismos internacionais como a cooperação
Sul-Sul, uma vez que são os países subdesenvolvidos os que mais
sofrem das carências educacionais a partir da pobreza generalizada
que lhes assola.

E, nesse sentido, a maior das Antilhas tem sido uma esforçada
executora de políticas de cooperação que têm propiciado, por
exemplo, que Venezuela e Bolívia se tenham convertido em territórios
livres de analfabetismo, ou que populações extremamente golpeadas
por fatores adversos como a do Haiti tenham uma esperança certa de
acesso ao ensino.

Em sua recente visita a Havana, Irina Bokova, diretora-geral da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura [UNESCO], destacou o papel que desempenha Cuba na luta
global contra o analfabetismo e o prazer de seu organismo por contar
com um membro tão esforçado em livrar o planeta de um de seus
mais degradantes flagelos.

AIN
Néstor Núñez

Extraído de Voltairenet.org