"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amanhã se prepara formalmente o dialogo de paz em La Havana



Fonte: cubadebate

Representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP) e o Governo colombiano se encontrarão na terça-feira em La Havana, com o objetivo de preparar formalmente os diálogos de paz.

As FARC-EP confirmaram hoje, através de Prensa Latina, que o encontro que se realizaria previamente nesta segunda-feira, segundo já acordado em 18 de outubro passado em Oslo-Noruega, ficou proposto para amanhã.

Ambas as partes tinham acordado nesta nação européia realizar um encontro preparatório em 5 de novembro, prévia para as negociações que devem começar no próximo dia 15 em La Havana.

Na sexta-feira passada, as FARC-EP ratificaram seu compromisso para com o cumprimento da agenda para este dialogo com o qual se buscam as mudanças para a Colômbia e cuja base, de acordo com as FARC, é a erradicação das causas que originaram o conflito armado.

A agenda definida após seis meses de reuniões exploratórias consta de cinco pontos acordados entre ambas as partes.

O primeiro refere-se ao maior acesso à terra, à distribuição mais equitativa da prosperidade.

O segundo trata da garantia para o exercito da oposição política e a participação cidadã.

O terceiro seria o fim em si do conflito armado que inclui o abandono das armas e a integração das guerrilhas à vida civil.

A luta contra o narcotráfico seria o quarto e o quinto relaciona-se com os direitos das vitimas que implica empreender um exercício de esclarecimento dos fatos ocorridos durante quase 50 anos de conflito armado.

As FARC-EP insistem que todos os colombianos devem ser parte deste novo esforço para alcançar a paz no país.

Cuba, sede permanente do diálogo, e Noruega, são garantidores do processo, enquanto que Chile e Venezuela, fazem o papel de observadores.