"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

SEBIN não permite ver o jornalista Joaquín Pérez e o tem incomunicado

por Tribuna Popular

Sendo as 2 pm., uma delegação do PCV, encabeçada pelo Deputado, Oscar Figuera e Pedro Eusse, o dirigente de PSUV, Amilcar Figueroa e dirigentes do Movimento Continental Bolivariano, com seu secretário geral, Carlos Casanueva, e Yul Jabour em representação do Comitê de Solidariedade Internacional COSI foram à sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional -SEBIN-, com o objetivo de se entrevistar com o jornalista Joaquín Pérez Becerra, cidadão sueco, detido no aeroporto Maiquetía quando ingressava ao país procedente de Alemanha.

Passadas mais de quatro horas, a delegação, junto com o advogado Hugo Martínez, teve que se retirar da sede do SEBIN porque não lhes foi permitido ver o jornalista detido, porque segundo um Oficial, ele está incomunicado.

O advogado Martínez disse a Tribuna Popular que ao detido cidadão sueco lhe estão sendo violados seus direitos consagrados na Constituição e, nossas leis que indicam que antes de 12 horas o Ministério Público deve ser informado sobre o detido. "E quando já se passaram quase 30 horas de sua detenção, ainda isso não foi feito".

Martínez informou que se procederá a interpor o recurso de amparo -Hábeas Corpus- em favor do detido porque se lhe estão violando seus direitos.

Cabe acrescentar que Pérez é Diretor da Agencia de Notícias Nova Colômbia, ANNCOL e sua viagem tinha como objetivo conhecer a realidade do processo Bolivariano e combater as matrizes de opinião imperialista no mundo.

Pérez Bezerra havia estado em Venezuela em várias oportunidades manifestando sua solidariedade com o processo revolucionário venezuelano.

Se conhece que o Diretor de ANNCOL obteve o status de refugiado político em Suécia, na primeira metade dos anos 90 e, há dez anos aproximadamente, renunciou a sua nacionalidade colombiana para assumir a nacionalidade desse país que lhe deu asilo, quando nasceu sua filha.

Também, que sua primeira esposa, uma dirigentes colombiana, foi assassinada no marco do plano de extermínio (Baile Rojo) realizado pelo governo colombiano com os militantes de esquerda agrupados na União Patriótica, razão pela qual Pérez pediu asilo à Suécia.

As organizações sociais e políticas, convocaram para esta Segunda-feira, às 10h30 na sede do SEBIN que fica no Helicoide para se manifestar pela liberdade do jornalista.