"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

É possível que a próxima semana as FARC-EP façam entrega unilateral de cinco prisioneiros de guerra.

Fonte: anncol.eu

A guerra continua, seguem morrendo soldados, polícias e guerrilheiros, assim como ativistas políticos, dirigentes sindicais, indígenas e defensores dos Direitos Humanos. E mais prisioneiros, alguns ganham a liberdade e outros serão presos, segundo a lógica da guerra. Necessitamos parar esse conflito para evitar mais derramamento de sangue de tantos e tantos colombianos.

A seguir o resultado dos combates do 28 de janeiro ao 04 fevereiro de 20011 segundo os meios de comunicação.

28/01: FARC atacam base militar de Anorí, estado de Antioquia.
www.caracol.com.co

31/01: Soldado profissional ficou gravemente ferido em campo minado, no estado do Huila.
www.caracol.com.co

01/02: FARC dinamitam ponte que comunica os municípios de Anorí e Campamento, no estado de Antioquia.
www. elcolombiano.com

02/02: Em menos de 24 horas houve três ataques com explosivos realizados pelas FARC no estado de Antioquia.
www.rcnradio.com

04/02 Emboscada com esplossivos entre Tame e Puerto Rondón, no estado de Arauca. Pelo meos 30 militares feridos.
www. latino.foxnews.com

O conflito colombiano leva mais de 60 anos sem que os sucessivos governos derrotem a insurgência. Todo o contrário. Em 1964 quando atacaram Marquetalia, El Pato, Riochiquito e Guayabero os integrantes da força revolucionária eram muito poucos, armados só com espingardas, revólveres, umas carabinas e pouco fuzis. Hoje, são vários milhares, bem armados que atacam diariamente às forças do governo, inspirados em um projeto político que contempla a toma do poder com e para o povo.

É possível que a próxima semana as FARC façam entrega de cinco prisioneiros de guerra que estão no seu poder. Trata-se de mais uma demonstração de sua vontade de buscar uma saída política ao conflito.

O presidente Santos, poderia aproveitar essa oportunidade para abrir as portas a um diálogo que conduza à solução política desse grave conflito.