Piedad Córdoba irá a Europa em busca de apoio para Acordo Humanitário em Colômbia
"Pedirei a todos os governos europeus o apoio para um Acordo Humanitário" afirmou a Senadora colombiana através de sua conta na rede social Twitter.
A Senadora Córdoba que lidera a organização humanitária Colombianas e Colombianos pela Paz explicou que o objetivo do que ela tem denominado a "Gira pela Paz", é o de projetar um Acordo Humanitário no seu país.
A viagem que empreenderá a Senadora durará 15 dias e será por meio de convites dos países e, entre os destinos previstos estão França, Suiza, Espanha e Suécia.
A legisladora precisou em sua conta de Twitter que se encontrava detalhando a agenda y os documentos que necessitará para sua viagem a Europa
Por este meio, a Senadora, também, expressou sua felicidade pela culminação com êxito do operativo humanitário com o qual lograram-se a liberações unilaterais do soldado Josué Calvo e o Cabo Pablo Emilio Moncayo por parte das FARC.
O Cabo Moncayo estava retinido pelas FARC desde o 21 de dezembro de 1997, data na qual a Organização insurgente assaltou o Centro de Comunicações do Exército no cerro Patascoy (estado colombiano de Nariño).
Por sua parte, Josué Calvo levava 11 meses cativo pelas FARC e, devido a seu estado de saúde foi liberado pelos rebeldes.
Moncayo foi liberado pelas FARC na Terça-feira passada, enquanto o soldado Calvo foi entregue dois dias antes.
A missão humanitária encerrou seus trabalhos a passada Quinta-feira junto com os gestos unilaterais por parte das FARC com a entrega do corpo do maior Julián Guevara, morto em cativerio no ano de 2006, logo de 8 anos em mãos dos insurgentes.
Nesse processo de liberações, a Senadora Piedad foi a cabeça da Missão Humanitária integrada pela Cruz Vermelha Internacional (CICR), Colombianas e Colombianos pela Paz , Dom Leonardo Gómez Serna representando a Igreja e, um grupo de militares brasileiros encarregado da logística.
Em um Comunicado as FARC anunciaram que a liberação de Moncayo seria a última entrega unilateral e que o caminho a seguir seria efetivar o Intercâmbio Humanitário. Sob poder das FARC encontram-se 21 militares e policias para serem trocado por guerrilheiros presos nos cárceres da Colômbia e EUA.
Por sua parte, esta semana, o mandatário colombiano manifestou que aceitaria estabelecer negociações para um Acordo Humanitário com a condição de que os liberados não retomaram as armas.
