"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 7 de novembro de 2009

Álvaro Uribe Vélez (Breve manual do rufião que governa a Colômbia)


Por: Pedro Fonseca Zamora


Embora seja verdadeiro e conhecido por aqueles que conhecem a fundo a verdadeira história da Colômbia e não a que foi vendida pelos historiadores "encarregados" pelas oligarquias mantuanas e / ou "Os Mestres de El Valle", bem definidos na obra de Francis Herrera Luque, "A Colômbia jamais teve democracia" (ver artigo Vox populi vox dei em Marea Roja de 15 de setembro de 2004). Todos os presidentes daquele país, de Francisco de Paula Santander, o primeiro foragido apátrida, que de conluio com seu cúmplice, José Antonio Páez, dividiram a "Grande Colômbia", para repartir o prêmio. Todos os líderes sem exceção, se ajoelharam diante do império "gringo" ao qual entregaram a sua riqueza natural, para isso cometendo todos os tipos de crimes e atropelos, entregando a sua soberania e território, como aconteceu no Panamá.

No entanto, a longa sucessão de traidores, genocidas, ladrões e narcotraficantes que, pomposamente, têm liderado a suposta “democracia" colombiana. Jamais a Casa de Nariño foi ocupado por um sem vergonha, narcotraficante por dinastia, assassino, caloteiro, hipócrita, com miúda e inocente figura de "padre jesuíta”, lacaio e testa-de-ferro do império, tal como é o atual mandatário Álvaro Uribe Vélez (Vulgo El Paisa).

Seria o meu desejo e propósito referir-me aqui a todos os delitos e violações constitucionais cometidas por este rufião de aparência e fala "inocente", mas para isto deveria escrever sua biografia, o que leva muito tempo (e que já não possuo) e muitos volumes, porque ele está imerso em todos os delitos imagináveis e, supondo que jogássemos ao alto os livros que contém o Código Penal e sua constituição, pelas páginas em que eles caíram, se poderia julgar pelos respectivos crimes sem medo de ser injustos.

Refiro-me aqui, muito brevemente, anotando um pequeno "dossiê" de sua tenebrosa e sangrenta vida política: Filho de Alberto Uribe Sierra, homem opaco, de classe média, vizinho do bairro "Laureles", de Medellín, que até 1970 atuou como intermediário na corretagem de imóveis, economicamente endividado, muda a sua situação financeira catapultando-se para a riqueza e influência política através de alianças obscuras com Fidel e Carlos Castaño, chefões fundadores do poderoso "Cartel de Medellín". Sendo ao mesmo tempo sócio da família “Ochoa” e de Pablo Escobar Gaviria, o qual, diga-se de passagem, facilitou ao então jovem Álvaro, um helicóptero de sua propriedade para remover o cadáver de seu pai, que foi justiçado numa de suas fazendas pelas FARC em 1983, por diferenças no controle de territórios narcoparamilitares, fato este que não foi desmentido ou explicado pelo Doutor “Varito ".

A influência de seu pai, que além do mais estava vinculado à família Ochoa, da classe dominante e criadores no departamento de Antioquia do famoso “Cartel de Medellín” e do MAS, por matrimônio, foi fator decisivo na meteórica carreira política de Álvaro; foi assim como em 1992, Pablo Escobar lança sua campanha "Medellín Sem Favelas" e organiza uma grande corrida de cavalos, destinada a angariar fundos para a campanha de Uribe a prefeito de Medellín, posição que ganhou e que ocupou por dois anos, tempo no qual continuou a apoiar as sujas jogadas dos seus promotores, os “narcoparamilitares” do cartel de Medellín, do qual seu pai fazia parte e quem custeava as campanhas políticas que o elegeram prefeito, governador de Antioquia, senador da República e, finalmente, presidente da Colômbia. Todos os cargos financiados com dinheiro ensaguentado pelos crimes do narcoparamilitarismo.

Desde o início, depois que ele se formou em direito na Pontifícia Universidade Javeriana e onde adquiriu a hipocrisia insidiosa de Opus Dei e da Companhia de Jesus, de que absorveu todos os seus truques e mentiras, incluindo a sua aparência pessoal de "padre inofensivo", a qual bem se referiram Pablo Escobar e Carlos Castaño quando estes fizeram-lhe uma visita na Direção de Aviação Civil, que naquele então Álvaro era o Diretor, com a seguinte observação: "Este sacerdote inofensivo será de muita utilidade no futuro; devemos apoiá-lo ... ". Desde então, tornaram-se seus narcoprotetores e financiam sua brilhante carreira política. Naquela mesma época, foi quando o governo do império abriu o expediente de N°. 82, folha 10 da lista dos 100 narcotraficantes mais perigosos do mundo que está guardado na CIA. Este expediente ainda está em vigor, pronto para ser ativado à menor desobediência das ordens dos EUA, com os quais o Dr. Varito é chantageado e permanece "obediente" às ordens de seus mestres, sob a pena de terminar num presídio para o resto da sua vida, como foi o caso de Noriega, do Panamá.

Diretor da Aviação Civil, prefeito de Medellín, Governador de Antioquia, Senador da República e presidente da Colômbia (por 3 mandatos consecutivos ao que parece), tal é a brilhante carreira deste velhaco. Todos os cargos foram obtidos sacrificando a lei, a justiça, matando pessoas inocentes (camponeses, líderes da oposição, pressupostos falsos, etc.), envenenando o mundo com drogas, em cumplicidade com seu sócio, o Pentágono, que sustentam sua economia com as utilidades do comércio da droga e, portanto, sua hegemonia bélica. (Veja artigo “Terrorismo y Narcotráfico”, em Vox Populi Vox Dei, edição de Marea Roja de 20 de julho, 2009.)

A impopularidade do presidente Pastrana pelo seu fracasso contra a violência, preparou o cenário para a ascensão de Uribe, com a promessa de um governante "mão forte" que acabaria com o seqüestro e daria morte às guerrilhas e com a oferta eleitoral de um "processo de paz” através de um programa bem definido, foi eleito presidente nas eleições fraudulentas de 2002, manipuladas pela narcoburguesia. Seu primeiro passo como presidente foi declarar "Estado de Emergência", em 11 de agosto, pois apenas 4 dias depois da sua posse, sofreu um ataque com morteiro das Farc, dirigido ao Palácio Nariño. Em seguida revogou a Lei 418 de 1997, que impedia o governo de assinar acordos com grupos sem status político, sendo substituída pela Lei 782, que dava poderes supraconstitucionais. Também criou um imposto especial para o "Esforço de Guerra”, completando ainda mais a renda do Departamento de Estado para o "Plano Colômbia", através do qual se autorizava tropas ianques a operar livremente no suposto extermínio de terroristas e que continha a cláusula de “imunidade territorial”, que permitia a prática de todo tipo de crime e ainda dava garantias de impunidade na Colômbia.

Tudo isso, autorizado de costas ao povo e ao Congresso, em violação da Constituição, traindo os interesses da soberania e dos direitos humanos; dividiu também o Partido Liberal no qual militava, criando um segundo grupo que o apóia incondicionalmente, facção que por meio de eleições fraudulentas, ganhou a maioria no Congresso e que, atualmente, mais de 30 deles, estão presos por cometer vários crimes, mas que, pelo voto dos seus respectivos suplentes, obtêm status legal a todos os delitos e crimes que as máfias que o sustentam lhe impõem constantemente, incluindo as ordens do império como já foi dito, o pressionem com a ameaça de cadeia em caso de desobediência; criou as “Autodefesas e Conviver”, amém dos grupos paramilitares, para que massacrassem camponeses, legítimos donos da terra, que usurpam para substituir as culturas de alimentos pelas de coca e maconha. Dentre os líderes paramilitares, figuram antigos narcotraficantes muito famosos como Francisco Javier Zuluaga, Jose Vicente Castaño, Hernan e Jesus Giraldo, Rodrigo Tovar Puro (vulgo Jorge 40), Diego Fernando Murillo (vulgo "Don Berna") e outros mais estreitamente vinculados com Uribe, cujos antecedentes judiciais foram apagados dos registros do DAS, por instruções do narcopresidente Uribe, que através da "Lei de Justiça e Paz”, concedeu-lhes anistia, garantindo a impunidade a todos os líderes do crime organizado.

Em 2006, Uribe encarregou o seu protegido, Jorge Noguera Cote, que por causa de sua profunda amizade foi nomeado Chefe supremo do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), para invadir o território venezuelano, em cumplicidade com o ex-militares venezuelanos traidores da pátria. Desta forma, o narcogoverno colombiano, colocou na fazenda Daktari, localizado nos arredores da capital, de propriedade de um ‘gusano’ de Miami chamado Robert Alonso (irmão da também ‘gusana’, Maria Conchita Alonso, que traiu os dois países que a protegeram, Cuba e Venezuela, que, para congraçar-se com os ianques se prostituiu em Hollywood, localizou a um grupo de quase 200 assassinos mercenários colombianos, os quais foram vestidos e armados como soldados venezuelanos para tomar à força o Palácio de Miraflores e assassinar a Chávez, José Vicente Rangel e Isaías Rodríguez, criar o caos e derrubar um governo legítimo). O golpe fracassou, graças à eficácia da nossa inteligência militar. Os golpistas foram presos e anistiados pelo magnânimo caudilho, obedecendo ao chamado de seu grande coração e que os opositores velhacos chamam de tirano.

Esta conspiração contra o nosso país, foi desmascarada e amplamente detalhada internacionalmente por todos os meios de comunicação, por nada mais do que um alto funcionário que dela participou diretamente, o colombiano Rafael Garcia, Chefe de Informática do DAS, que obedecia a ordens diretas do presidente Álvaro Uribe Vélez e quem nomeara o chefe da instituição, Jorge Noguera Cote, para que, de conluio com os traidores venezuelanos derrubassem Chávez e instituíssem um governo de fato, assim com pretendeu instaurar Pedro Carmona, a quem protegem e estimulam e que está asilado nesse país. Jorge Noguera e mais de 30 congressistas pró Uribe estão hoje na prisão, indiciados por diferentes crimes. Que tipo de governantes têm a Colômbia...?

Muitos foram os crimes cometidos, e que continuam a cometer, o Doutor “Varito", como era carinhosamente chamado pelo seu antigo protetor, o chefão Pablo Escobar Gaviria, mentiroso compulsivo que "mente como respira" (como afirma Antonio Caballero, renomado jornalista colombiano); Foi o criador das Autodefesas CONVIVIR, tenebroso grupo genocida obediente às ordens dos uribistas. E como disse anteriormente, é impossível enumerar todos seus crimes neste artigo, por razões óbvias, portanto e para terminar, vou me referir apenas ao último crime de lesa-pátria que o anão-presidente está cometendo e que é de proporções gigantescas.

Está entregando o território colombiano aos gringos em bandeja de prata, para que as suas tropas (exército, força aérea e marinha, além de mercenários contratados), ocupem 7 bases militares, sob o pretexto absurdo de combater o terrorismo e o tráfico de drogas, instituições que eles mesmos criaram e que administram para o benefício e engorda de sua economia. Assim está entregando a própria soberania do país, num flagrante ato de traição da pátria, sem consultar o seu povo, nem ao seu Congresso e em violação da sua Constituição que proíbe expressamente tal ato.

Nosso governo, sabiamente liderado pelo comandante Chávez, está manifestando internacionalmente os protestos "com toda a força de seus pulmões", por tão abomináveis atos, que também ameaçam nossa soberania e a de todo o hemisfério e, como consequência, levanta-se um movimento mundial de repúdio, tendo sido “desmascarados” na reunião de cúpula em Bariloche, tanto o complô do Império, como o do traidor “Judas Uribe Vélez”.

Existem inúmeras mentiras, artimanhas e crimes de toda natureza, cometidos pelo Dr. Varito. O surpreendente e sem precedentes, é que o povo colombiano e o mundo inteiro continuem permitindo-o.

O que acontece com os outrora bravos irmãos, saga de libertadores neogranadinos? Será que jão não corre sangue patriótico pelas suas veias? Por que não se levantam contra a ignomínia, como o nosso povo fez, sacudindo o jugo imperial burguês-capitalista? Chávez continua disposto a ajuda-los!!! E então?

Pátria, Socialismo ou Morte. Venceremos!

Periódico Marea Roja
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