"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

História do General Abreu e Lima....

...será transformada em filme

A vida do escritor, jornalista e militar José Inácio de Abreu e Lima vai virar filme para o cinema graças a uma parceria entre os governos de Pernambuco e da Venezuela. A decisão foi tomada após uma reunião entre o governador Eduardo Campos e o ministro venezuelano da Cultura, Hector Enrique Soto, no Palácio do Campo das Princesas, em Pernambuco, nesta segunda-feira (05/10).

O “General Abreu e Lima” nasceu no Recife em 1794. Deixou Pernambuco e o Brasil em 1818 por conta do assassinato do pai, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o “Padre Roma”, um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817. Após refugiar-se em alguns países, passou a fazer parte do exército de Simón Bolívar e a lutar pela independência de países da antiga América Espanhola como a Colômbia e a Venezuela, onde é considerado um herói. Abreu e Lima morreu no Recife no dia 8 de março de 1869.

Em conversa com o ministro, Eduardo Campos garantiu o apoio do Governo do Estado à produção e informou que se empenharia em tentar viabilizar recursos junto à Petrobras e a PDVSA. As empresas são parceiras na construção da Refinaria Abreu e Lima em Suape. “Estamos desafiados a dar um passo concreto rumo à reaproximação dos dois países”, disse o governador, após enfatizar a produção cultural do Estado. Eduardo também entregou ao ministro venezuelano um exemplar do livro sobre Abreu e Lima reeditado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

O roteiro do longa-metragem deverá ser escolhido através de um concurso e a intenção é fazer um filme “independente, com liberdade de criação”, disse Soto. O ministro também mostrou-se otimista com a crescente produção cinematográfica do seu país que hoje chega hoje a 72 filmes realizados por ano.

Para o secretário estadual de Cultura, Ariano Suassuna, que também participou da audiência, o aspecto histórico do filme deverá receber atenção especial da produção para que a película não se torne um “filme oficial, que ninguém vai querer assistir”.