"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Retrocede apoio ao referendum da reeleição na Colômbia

Fonte: Prensa Latina

Bogotá, 10 de julho. O número de colombianos que apoiariam nas urnas o referendum da reeleição para um eventual terceiro mandato consecutivo do presidente Álvaro Uribe sofreu uma redução para 7% nos dois últimos meses, segundo uma pesquisa de opinião.

De acordo com a mais recente pesquisa de Invamer Gallup, citado por Caracol Radio, apesar de que o número de pessoas que participariam do referendum aumentou 60%, a porcentagem a favor de uma segunda reeleição de Uribe sofreu uma redução de 83% para 76%.

Entretanto, segundo o instituto de pesquisa, nos últimos dois meses houve aumento de 17% para 23% no número de colombianos que afirmam que votariam negativamente em tal iniciativa.

Na opinião do diretor de Invamer Gallup, Jorge Londoño, uma das principais causas para a diminuição do apoio dos colombianos a um terceiro mandato do presidente Uribe tem a ver com a percepção sobre o tratamento dado à corrupção.

O estudo também revelou que se Uribe não participa da campanha eleitoral de 2010, a intenção de voto no primeiro turno seria de 36% a favor do ex-ministro de Defesa, Juan Manuel Santos e de 31% a favor do ex-prefeito de Medellín, Sergio Fajardo.

Dessa forma, de acordo com o instituto de pesquisas, no caso de o chefe de Estado não se apresente, seja pela desaprovação do referendum da reeleição ou por uma decisão sua de não concorrer a um terceiro mandato consecutivo, a disputa da presidência em 2010 seria entre Santos e Fajardo.

Os colombianos compareceriam às urnas em 14 de março do próximo ano para escolher 102 senadores e 166 representantes da Câmara, além de 5 membros ao Parlamento Andino.

Posteriormente, os eleitores voltariam às zonas eleitorais em 30 de maio para a escolha do presidente e vice-presidente e voltariam, num segundo turno, caso nenhum dos candidatos alcance a metade mais um dos votos válidos, em 20 de junho.