"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 28 de julho de 2009

Golinger: Unasul está obrigada a condenar a ingerência militar dos EUA na Colômbia

A advogada e pesquisadora norteamericana Eva Golinger afirmou que a Unasul não pode permitir que um dos Estados membros abra suas fronteiras a contingentes militares estrangeiros...

ABN


A República da Colômbia faz parte da União das Nações Sulamericanas (Unasul) e por isso, diante da iminente ameaça de Washington de estabelecer bases militares em solo colombiano, este organismo multilateral deve reagir rapidamente e rechaçar este acordo colombo-estadounidense , para evitar ameaças e ataques como o que propiciou o golpe de Estado em Honduras contra o presidente constitucional, Manuel Zelaya.

A advogada e pesquisadora norteamericana Eva Golinger afirmou que a Unasul não pode permitir que um dos Estados membros abra suas fronteiras a contingentes militares estrangeiros, cujo único fim é intimidar, ameaçar e até neutralizar os países vizinhos que não se subordinam aos interesses imperiais da Casa Branca.

“Este acordo militar constitui uma ameaça para toda a América Latina. A Unasul, o Grupo do Rio e inclusive cada nação soberana e independente da região, deve aprender com o acontecido em Honduras e reclamar com a Colômbia que não se necessita de nenhuma presença militar estrangeira em nosso hemisfério, se não é convidada e aceita por todos os países”, comentou.

Durante uma entrevista concedida a ABN, Golinger considerou que esta ação é mais uma amostra de que o presidente dos EUA, Barak Obama, nunca chegou ao poder com uma política pacifista.

“Nestes seis primeiros meses do Governo Obama houve um incremento das tropas no Afeganistão, desviadas do Iraque, fez ameaças ao Paquistão, ataques contra o Irã e Coréia do Norte e patrocinou o golpe em Honduras (...) Estas situações não lhe escaparam das mãos, ao contrário, tudo forma parte da política de Estado desta nova administração”, explicou.

Finalmente, a advogada relembrou: ”A política imperial nunca é nem será pacifista. O imperialismo, no seu âmago, constitui guerra e agressão contra os povos”, afirmou.