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Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 4 de março de 2008

Vice-presidente do parlamento do MERCOSUR: Colômbia não é confiável


ABI

Brasília e Bogotá, 03 de março (ABI) – O deputado brasileiro, Florisvaldo Fier, vice-presidente do Parlamento do Mercosul, enfatizou nesta segunda que a Colômbia “não é um vizinho confiável” e condenou a ação em que morreram o guerrilheiro “Raúl Reyes” e outros 16 membros das FARC.

Fier, do Partido dos Trabalhadores (PT), que é liderado pelo chefe de Estado, Luis Inácio Lula da Silva, sustenta que “quem invade o território de outros países e viola sua soberania, não é um vizinho confiável”.

Segundo Fier “ a postura do governo colombiano compromete a integração regional”, sobretudo quando o ataque às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em solo equatoriano, ocorreu quando estava planejada para o fim do mês uma cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), precisamente na Colômbia.

“Este ataque promovido pelo Governo da Colômbia ocorreu no momento em que as FARC davam mostras concretas de diálogo e negociação”, afirmou o parlamentar, em alusão às recentes liberações de prisioneiros dessa guerrilha.

Fier, citado pela agência Efe, lembrou que o artigo 28 da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) diz que “toda agressão de um Estado contra a integridade de um território, contra a soberania ou independência política de um Estado, será considerada uma agressão aos demais países americanos”.

O incidente em que morreram o “número dois” das FARC e outros 16 guerrilheiros desatou uma grave crise diplomática entre os governos da Colômbia e Equador.

Na crise se tem envolvida a Venezuela, cujo presidente, Hugo Chávez, decidiu fechar a embaixada de seu país em Bogotá, ordenou deslocar dez batalhões militares para a fronteira com a Colômbia e advertiu de que qualquer incursão de tropas colombianas em solo venezuelano será considerado “um ato de guerra”.

Tropas Colombianas

De sua parte, o governo colombiano se manterá “prudente” e não enviará tropas às fronteiras com a Venezuela e o Equador, como anunciaram Caracas e Quito, e pelo contrário, buscará que as relações com esses países se manejem “com sensatez”.

Assim destacou hoje o ministro colombiano de Defesa, Juan Manuel Santos, entrevistado por emisoras e diante dos anúncios dos governos venezuelano e equatoriano de enviar tropas às zonas limítrofes com a Colômbia.

“Seguiremos com a mesma prudência (...) e nesse sentido Quero dar tranqüilidade ao povo colombiano de que nossa posição é de total calma e tranqüilidade e não vamos reagir a esses anúncios. A situação está sob controle”, disse Santos.

O ministro colombiano acrescentou: “não vemos nenhuma necessidade de fazê-lo, temos um Exército muito bem treinado, muito bem capacitado, mas o temos concentrado em nosso conflito interno”.
Rdc/Rq ABI

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