"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 11 de março de 2008

Assassinado Iván Rios



Este assassinato de Estado mostra a verdadeira cara dura do regime uribista. Seus alcances não têm limites nem fronteiras. A guerra tem suas normas, porém, na Colômbia, a oligarquia faz o que seja para manter-se no poder. Olho, Correa e Chávez, olho presidentes da América do Sul, olho Sarkozy, a Uribe não se lhe pode dar as costas!

ANNCOL

Segundo o Ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, por um de seus homens de confiança. Um “suposto guerrilheiro” com o vulgo de “Rojas”.

Até a mão direita lhe foi amputada para mostrá-la às Forças Militares e poder cobrar a recompensa. Fabulosa de 5.000.000.000 [bilhões] de pesos. Infiltrado barato porque os sapos e soplones (delatores] por dinheiro ou por lavagem cerebral terminam numa tumba. Nunca são confiáveis ao regime. Seu pagamento está aí. Ou será que o senhor Santos lhe pagará por seu sujo, abominável e repudiável trabalho? E esse dinheiro nunca, ouça bem, NUNCA o desfrutará porque sempre se atravessará em sua consciência o atroz crime e a sevícia com que atuou. Até por sua mulher. Sempre será rechaçado pela sociedade.

Este crime demonstra até aonde quer levar a oligarquia ao povo colombiano. Aonde sempre. E demonstra aonde o tem levado a oligarquia comedora de carniça. À época do oeste norte-americano. Do selvagem oeste. Da selvageria pura. Assim é Uribe. Assim são os Santos, os José-Obdulios, os Holguín. É a “ética” de um “médico” como o Dr. Ternura. Que horror. São abomináveis.

Este assassinato de Estado mostra a verdadeira cara dura do regime uribista. Seus alcances não têm limites nem fronteiras. A guerra tem suas normas, porém, na Colômbia, a oligarquia faz o que seja para manter-se no poder. Olho, Correa e Chávez, olho presidentes da América do Sul, olho Sarkozy, a Uribe não se lhe pode dar as costas! É tão traidor e sicário como o tal “Rojas”. Não. Aquele é pior porque é o que manda a outros fazer o que sua mente enferma idealiza porém não se atreve. Igual que Pablo Escobar.

Que tal que as FARC oferecessem recompensas por cada membro do governo assassinado? Que tal tanto por Uribe. Que tal tanto por J. M. Santos. Que tal pelos generais. Tanto pelo Dr. Ternura. Que tal que as FARC fizessem uma guerra sem regras, como a faz a oligarquia. Que tal que decidisse assassinar ou pagar para assassinar aos filhos dos membros do governo? Irmãs, mulheres, família? Porque alvos fáceis serão muitos.

Porém, não. As FARC têm uma tremenda formação humanitária que seu coração não lhe permite chegar tão baixo. Porém, o regime narco-paramilitar sim. Ataque a vizinhos, amigos, irmãos. Não importa se assassinamos a Reyes. Pagamento de recompensa ao “Rojas”. Não importa se assassinamos a Iván Rios. Que outra terrível obra nos têm reservada os sem-valores morais e princípios éticos?

E pareceria que até lá quer empurrar o regime narco-paramilitar aos colombianos. À selvageria mafiosa do “olho por olho, dente por dente”. Ao fundo do ódio entre colombianos. Como já se vê o semeado pelo regime narco-paramilitar. Ataque a Piedad Córdoba. (Negra, estúpida, por seu pensamento, “amante” de Chávez etc) Assim começou Hitler. Intolerância total. Terminaremos matando-nos pela cor da pele, pela religião, porque não és de minha classe social. Por uma partida de futebol entre Cali e América. Ou por regionalismo. Porque os colombianos temos tantas coisas que nos diferenciam entre nós... Nos mataremos por tudo.

Iván Rios, guerrilheiro das FARC e membro de seu Secretariado. Nos diálogos do Caguán dirigiu a Comissão de Temáticas de sua organização, porém a sanha e sevícia das hordas uribistas decepa de um talho a vida de um homem entregue à luta pela paz.

Este horrendo fato se soma a outro ocorrido há uma semana em território equatoriano. A execução de Raúl Reyes e uma vintena de seus homens, que lhe serviam de guarda.

Até a presente data as FARC não emitiram comunicado algum.