"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os idiotas úteis da Inteligência Militar colombiana


A revista Semana, em sua última edição [17.fev.08], publica um artigo intitulado “a frente européia das FARC”, de Camilo Jiménez, um reconhecido provocador e agente da “Inteligência” Militar, que ganha sua pobre vida vadiando pelas embaixadas que tem Uribihtler na Europa, buscando supostos enlaces da guerrilha, para acusá-los de terroristas e montar-lhes na Colômbia processos contra eles.

Em sua última “investigação”, publicada na reconhecida gazeta semanal do grupo espanhol Prisa e que gerencia um senhor de sobrenome Samper, a empreende contra os residentes colombianos nos países da Comunidade Européia, a maioria deles exilados e, portanto, com sua situação legal bem definida; tratando de “vinculá-los” com as FARC para acusá-los como terroristas.

Tudo porque expressam opiniões diferentes às dos meios de alienação massiva e de propaganda, que tem montado o regime narco-fascista de Uribe Vélez e que Jiménez chama, com sua enviesada inteligência, “notícias proFarc”. Tudo porque não seguem como cordeiros os ditados unanimistas do regime narco-paramilitar de Álvaro Uribe Vélez.

Utiliza o reconhecido método policial de desinformação e de “guerra suja”, de escrever um parágrafo com uma afirmação verdadeira, seguido por um parágrafo mais abaixo, com outra afirmação falsa, de maneira que os leitores não podem nunca formar uma opinião completa e contextualizada da notícia real. Realidade que mostra que esta técnica de macarthização leva ao assassinato dos contraditores políticos do regime narco-paramilitar uribiano.

Diz que um articulista chamado Horacio Duque, a quem a fiscalização colombiana lhe montou um processo judicial e tem encarcerado (certo), é um membro da ANNCOL (falso); quando a verdade é que o Sr. Duque é um reconhecido membro do Partido Liberal, com altas responsabilidades políticas na Comissão Ideológica do liberalismo durante as campanhas presidenciais do Samper Pizano e de Horacio Serpa, e quem se caracterizou por ser um crítico radical do governo de Uribe Vélez. O Sr. Duque, ocasionalmente, enviava suas opiniões a ANNCOL e a outros meios alternativos para que fossem publicadas, coisa que esta agência realizou dentro de sua concepção ampla de publicar o que na Colômbia se constitui num delito.

Igualmente, lança sua asquerosa diatribe contra a Juventude Comunista (JUCO), organização juvenil colombiana que tem batalhado de mil maneiras contra os regimes ditatoriais colombianos e, por isso, assassinaram a muitos de seus membros.

A revista Semana recolhe, com muito prazer, a bili hedionda de Jiménez, da mesma maneira que El Espectador recolhe a do zamuro Yamhure, quem ainda escreve sobre a carniça que tragou quando esteve como agente militar na Embaixada da Colômbia na Suécia espionando aos exilados colombianos; sem dar-se conta de que os países europeus respeitam até as últimas conseqüências a liberdade de imprensa, coisa que não sucede na Colômbia e, que por mais que se autodenominem prestigiosos meios de comunicação colombianos e escrevam sobre “supostos vínculos terroristas” de residentes legais na Comunidade Européia, ali deverão comprovar com provas concretas, reais e objetivas, não com montagens ou pré-fabricados, dita vinculação e que, em nenhum dos casos, será por um delito de opinião.

Esta dolorosa experiência fascista de estabelecer o delito de opinião, satanizar e, logo após, executar aos opositores, foi aprendida com muito sofrimento e sangue pelos velhos e novos europeus, e esta razão que não entendem pessoas pagadas e interessadas como Jiménez, o zamuro Yamhure ou seus patrocinadores, que os europeus se solidarizam ou apóiam aos meios alternativos de opinião que na Europa estabeleceram “legalmente” os exilados colombianos sobreviventes do Terrorismo de Estado, com o objetivo de denunciá-lo ante o mundo e mostrá-lo como a cicatriz humana que é, sem que isto constitua delito nenhum, senão que, pelo contrário, estas denúncias sejam vistas como um aporte à luta pela Democracia e pela Paz no mundo.

Porém, isto é muito elevado para enviesados carniceiros como Jiménez, o Zamuro, ou os “ingênuos” diretores dos meios que os utilizam. Que na mesma revista falam de “tolerância”, porém, no entanto, publicam artigos como o de Jiménez, que mostra às claras sua cara. De todas as maneiras, a redação de ANNCOL se permite recordar-lhes que, em todos os casos, sempre deverão ter presente que em qualquer país da Comunidade Européia se deve comprovar, mediante um devido processo e com provas objetivas reais e controvertíveis, suas caluniosas e macarthistas acusações. Do contrário, não passará de ser um gasto de pólvora em Zamuro.