"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O "Senhor Morte"

Já havíamos dito. É mentiroso, esbravejador, fanfarrão e no final de tudo sempre é um covarde. O vimos com ‘o rabo entre as pernas’ na Europa, pedindo ‘apoio para a luta contra o terrorismo’, e apenas chegou à Colômbia e já começou a aprontar.

Quem sabe foi porque chegou ‘com o saco vazio’. Não trouxe nada para Colômbia mas os meios de alienação dizem que foi um tremendo triunfo. Ou quem sabe algum dos generais que lhe disse que era possível. Ou quem sabe foi Zapatero, ou Solana, que lhe sopraram aos ouvidos tamanho despropósito. Seja quem for, o enganaram. Como sempre. Ouvindo os ‘clarins da guerra’ soar se entusiasma e acredita que é verdade a mentira que lhe dizem. E a que ele diz. E a diz.

Desejos oníricos de vencer as FARC. Um ódio visceral que lhe impede de pensar corretamente. Menos governar. Ele fez de tudo menos isso. A menos que entregar a soberania nacional às multinacionais gringas e européias se chame governar. E acredita nas histórias que lhe contaram. Que podiam cercar ‘os acampamentos’ onde estavam os detidos pelas FARC. Ah, que ingenuidade. Podem localizar acampamentos com ajuda dos espiões gringos –dos quais três já estão em poder das FARC-, com tecnologia especial, mas e se nos cercam, nos sitiam, ainda tem alguns problemas. Certo, Juan Manuel?

Porque como disse o general Fernando Tapias: “Se existe uma área geral, demandaria trabalho demais e recursos para definir o ponto exato onde estão. Se conseguirmos, para cercá-los, é necessário um cerco tal que com certeza comprometerá a vida dos seqüestrados”.

E como ele também acredita que Invamer Gallup lhe disse a verdade com as pesquisas de ‘popularidade’, então ele se acha poderoso. Machoman. Superman. Batman. O cavaleiro solitário. O homem-aranha. A mulher maravilha. C.S. (Counter Strike). Far Cry. Crisis. Halo 3. Enfim, todos os ‘super-heróis’ juntos ficam pequenos. Ele joga com seus filhos todos os playstations de guerra. Mas a verdade é que é uma paródia como o “Chapolín Colorado”. ‘Não contavam com minha astúcia’.

E sonha que a comunidade internacional vai fazer o jogo do ‘Senhor Morte”. Ele acredita que tem o poder de convocação que Chávez tem. E mais, ele inveja a Chávez em seu tremendo poder de acompanhamento. Por isso sonha que terá cercada as FARC, em seu acampamento, e chefa a ‘comissão internacional’ para resgatar os detidos em seu poder. E sonha também que os helicópteros voam, pla, pla, pla, e levam os ‘detidos’ e ele se torna o ‘Grande Salvador’, como ‘O Messias’.

Mas a verdade é que ele não esperará a ‘comissão internacional’. Ou seus generais. Entrará para ‘resgatar’ os inresgatáveis, os detidos. Mas no ‘fogo-cruzado’, desgraçadamente, eles serão os primeiros a cair.

E se mostrará que é o “Senhor Morte”, o assassino mais impiedoso da Colômbia. Resgatará, mortos, os detidos. Já o prometeu. Mas até agora não pôde cumprí-lo. De quebra, como prova de seu poder maléfico já são 11 assassinados, além de 11.282 assassinatos ‘fora de combate’ atribuídos ao ‘Senhor Morte’. Mas também mais 10 mil de sua própria tropa (mas isso ele não diz e nem o contam).

E apesar de tantas baixas, ainda tem vontade de uma ‘guerra contra Venezuela’. Claro que tanto na guerra interna, como na externa, é manejado como uma marionete pelos Estados Unidos da América do Norte. A noite negra segue... aqui está o ‘Senhor Morte’. Senhor dos infernos...Mas não devemos esquecer:

“Cada cidadão faz a si mesmo responsável de tudo o que seu governo faz: tem que prestar-lhe todo o seu apoio enquanto esse governo vai tomando decisões aceitáveis. Mas no dia em que a equipe que está no poder causa dano à nação, cada um dos cidadãos tem a obrigação de retirar-lhe seu apoio... se a injustiça cometida é intolerável, é um direito e um dever não submeter-se à ela”.

Mohandas Karamchand Gandhi
(Índia 1869-1948)