"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Operações militares impedem a entrega dos libertados



Quer dizer que as vidas de Emmanuel, Clara e Consuela correm um grave perigo.



Era o mínimo que podíamos esperar do regime uribista. Bogotá nunca falou com seriedade e transparência sobre o tema do Intercâmbio Humanitário ou a Troca de prisioneiros. O doutor “ternura” o confirma em entrevista a um jornal da cidade de Cali: “se me seqüestram, que minha família não fique escrevendo cartas pedindo a pela minha libertação, que as Forças Militares o façam o seu trabalho”, com isso ele quis dizer ‘que resgatem à sangue e fogo’. Tamanha valentia, certamente pensa da mesma forma que o ministro ‘Chambacú’ e o ajudante desse último, o raso ‘Pinchao’.


Em declarações ontem, dia 22 à ABN (Agência Bolivariana de Notícias) a senadora Piedad Córdoba manifestou: “Se tem uma coisa que joga totalmente contra é o fato de que há muitas operações militares na Colômbia, e não os vão suspender, e isso pode atrasar até que haja condições que não vão contra a integridade e segurança dos reféns”.


Até o sangue frio de evitar o retorno imediato dos despojos mortais. Onze cadáveres dos deputados tiveram que esperar desnecessariamente horas de dor e sofrimento para suas famílias pela indolência premeditada do governo colombiano.


Não deixa de chamar a atenção, porque Uribe e seus porta-vozes na mídia, diariamente, difundem a frase: “exigimos as provas de sobrevivência dos seqüestrados”. Evidente que esta estratégia midiática está associada à inteligência militar das Forças Militares da Colômbia e os mercenários estadunidenses espalhados por todo o território nacional.


Quer dizer que as vidas de Emmanuel, Clara e Consuela correm um grave perigo.