"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 5 de junho de 2007

As FARC agradecem à hospitalidade do povo mexicano

E exortam o presidente, Felipe Calderón, por não se deixar levar pelas infâmias da inteligência militar colombiana. Em coluna escrita para o diário alemão, jungeWelt, Raúl Reyes, reitera que a luta política armada das FARC se ‘circunscreve ao seu território continental e às suas ilhas’.

Solidariedade com Colômbia!


[ANNCOL]


O jornal alemão, jungeWelt [http://www.jungewelt.de/2007/05-25/009.php] , em sua edição de hoje, segunda, 25 de maio, publica um artigo [‘Reciprocidade em nossas relações’] do dirigente das FARC, Raúl Reyes. ANNCOL, traduz e reproduz alguns pedaços de especial importância para conhecimento de nossos leitores.


Através de seu Chefe de Relações Exteriores, as FARC reiteram que seu trabalho no exterior não é militar e sim diplomático.


- “Ratifico oficialmente que nossa luta político-armada se realiza nos 1142.000 km2 e suas ilhas que definem nosso território nacional em termos de superfície e soberania. É a orientação que devem cumprir todos os integrantes das FARC-EP, sem exceção alguma”, escreve em seu segundo artigo nesse ano-


Raúl Reyes agradece a solidariedade do povo do México


- “Muitas graças ao povo mexicano por sua solidariedade e hospitalidade, nós somos bolivarianos, nossa pátria é a América e em Bolívar nos encontramos”-


E desmente as intenções do governo de Uribe em classificar os amigos de lutas colombianas como laranjas do narcotráfico


- “Exortamos o povo mexicano e seu Presidente Felipe Calderón, por não deixar-se influir por semelhante infâmia. É uma lenda do governo colombiano dizer que os amigos da solidariedade com Colômbia e as FARC, utilizam a terra de Pancho Villa, México, para lavar dinheiro do narcotráfico. É como se o ladrão gritasse: Pega ladrão...!-


Sem usar dos mesmos dados que têm o Estado e seus governos para expor o que ocorre, segundo as FARC, o conflito se estenderá por anos.


- “Ao negar-nos esse espaço diminuiu-se sem nenhuma justificativa a chance de uma saída dialogada política de um conflito de mais de meio século” – denuncia o chefe insurgente.



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